A Nudez de Afrodite: Uma História de Amor Gay no Despertar da Maturidade





Sobre a história:

Para leitores maduros, maiores de 18 anos. Brian, de treze anos, bissexual, apaixona-se por Curtis, um garoto muito fofo da rua de baixo. Será que Curtis se apaixona por Brian?

Sobre o autor:

A Nudez de Afrodite: Uma História de Amor Gay no Despertar da Maturidade é o segundo romance gay do autor. Maxwell mora no sudoeste dos Estados Unidos. Para saber mais sobre o autor, visite www.maxwellcarlsen.com.

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A Nudez de Afrodite
Uma História de Amor Gay no Despertar da Maturidade


Por Maxwell Carlsen
Copyright 2018 Maxwell Carlsen
Crédito da fotografia de capa: jhandersen/Bigstock.com

Capítulo 1

1984

Curtis, um garoto lindo de treze anos, estava sentado no ônibus escolar de volta para casa, ao lado do seu melhor amigo, Brian, também de treze anos. Em uma semana, a sétima série estaria concluída, com a chegada do verão.

Ele é tão fofo. Brian sabia que era bissexual. Estava apaixonado. Seu peito palpitava e seu estômago estremecia de prazer. Ele se sentia mais leve do que o ar. Os olhos azuis de Curtis eram tão lindos, e ele era tão bonito, mais ainda do que Robbie, o lindo garoto musculoso que ele ficava admirando no vestiário da academia. Brian queria abraçar e beijar Curtis ali mesmo, mas como ele poderia fazer isso com as crianças no ônibus? E ele nem sabia se Curtis era gay.

Brian sorriu ao olhar para Curtis, exibindo seu aparelho nos dentes. Ele mal podia esperar para ver os pés de Curtis neste verão – ele os observou enquanto nadavam na piscina da casa de Curtis no verão passado, mas naquela época ele não estava atraído por Curtis.

“Em Octopussy...”, Curtis falou quando o ônibus parou em um semáforo: “James Bond está em Cuba no começo, e tem até alguém que interpreta Castro, você sabe”.

Brian sorriu com o jeito fofo dele falar. Ele parecia tão imaturo, mas tão adorável, como um anjo. “O país em que Bond está no começo não foi especificado”, Brian disse a ele. “É como se fosse apenas um país da América Latina, como Cuba. O personagem que se parece com Fidel usa um chapéu parecido com o do verdadeiro Fidel. Mas a bandeira não é de um país latino-americano de verdade. Eu sei, porque eu verifiquei no meu mapa”, explicou Brian. Eles tinham assistido ao filme no verão passado no cinema, e a mãe de Brian alugou em VHS, e eles assistiram novamente no último final de semana.

Curtis riu e disse: “Estou impressionado com o seu conhecimento, eu poderia te dar um beijo. Você me beijaria, se eu fosse gay?”

“Por que não? Claro! Um longo beijo francês”, Brian respondeu sorrindo e imitando a voz de uma garota, desejando que realmente pudesse beijá-lo. Mesmo fingindo que estava brincando, seu estômago se contorceu inteiro ao notar os garotos olhando para ele com o canto dos olhos. As pessoas nos anos 80 não se sentiam à vontade com a homossexualidade.

“Ótimo. Vou abraçá-lo e beijá-lo”.

“A qualquer hora, fofura”, Brian respondeu, ainda com voz de menina e um sorrisinho no rosto.

“Vou te pegar por trás”, continuou Curtis brincando. “Agora mesmo!”. Ele olhou para as crianças ao seu redor, morrendo de rir das suas declarações. “Somos parceiros de traseiros!”

“Eu poderia ser um James Bond gay, pegando jovens bonitos o tempo todo, depois de frustrar a KGB”, sugeriu Brian.

“Tudo bem. E eu seria seu inimigo. Um agente gay da KGB que almeja fazer amor apaixonadamente com 007, e faz, ‘na parte final’, se é que você me entende”, disse Curtis.

“Tudo bem. Isso é gay o bastante por hoje”, disse Brian lançando um olhar nervoso para as outras crianças. Ele sorriu para o amigo. Estava realmente ansioso para curtir o verão com Curtis.

“Ok. Podemos chamar nossa iniciação como Octopenis, depois de Octopussy. Que tal?”, Curtis respondeu rindo. “Nós seremos amantes gays mundialmente famosos”.

“Serei o agente 0010, pelas 10 polegadas, e você será o agente Len da KGB, em homenagem a Lenin. Você será procurado pelo MI6 e pela CIA por iniciar a Guerra Fria”, disse Brian.

“Vamos fazer com que nossos países acabem com a Guerra Fria e instaurem a paz mundial, até ser lançada a sequência, onde devemos acabar com a guerra quente entre os países livres e os comunistas”, disse Curtis, fazendo Brian rir.

“Você terá um vibrador com um adesivo de martelo e foice na ponta, e eu terei um vermelho, branco e azul com uma águia”, disse Brian.

“Vem cá me dar um amasso. Cara...”, Curtis disse com um sorriso malicioso, “me dá, mano. Vem cá!”.

“Vamos dar beijos de língua”, Brian respondeu, mostrando a língua para ele enquanto os garotos em volta deles davam risada.

“Ok”. Curtis mostrou a língua: “Vamos lançar nossa ideia para Spielberg - ah, cara!” Curtis foi interrompido porque o ônibus chegou em sua parada. “Mais tarde, cara”. Curtis fez um sinal de chifres com as mãos. “Até mais tarde, mano”.

“Eu te amo”, disse Brian quando estava saindo, e todos deram risada. “Eu te amo”, repetiu Brian e soprou um beijo. Ele realmente estava a fim de Curtis.

“Bi-chas! Bi-chas! Bi-chas!”, Curtis cantarolou, jogando a cabeça para a esquerda e para a direita, brincando com as crianças ao seu redor.


Capítulo 2

Uma Semana Depois

As aulas finalmente acabaram no verão. Brian apertava os olhos para protegê-los da claridade daquele sol de deserto do Arizona enquanto pedalava até a rua da casa de Curtis com sua mountain bike azul-claro da Diamondback. O suor escorria dos seus cabelos castanhos. Ele tinha uma surpresa para Curtis, que estava escondendo embaixo da sua camiseta do AC/DC. Em uma cesta, na parte de trás de sua bicicleta, ele levava uma rosa vermelha que pegou do jardim de sua mãe; era para a irmã de Curtis, Zoe, de onze anos. Zoe tinha um relacionamento próximo com o irmão e confidenciou a ele que nunca tinha recebido uma flor de um menino, exceto do pai e do avô, e Brian queria ser o primeiro. Mas a verdadeira razão pela qual ele estava indo lá era para ver o garoto que amava.

Na casa de Curtis, Brian segurou a rosa e manteve a surpresa para Curtis escondida embaixo da sua camiseta, para que Zoe não a visse. Ele bateu na porta da cozinha.

“Oie”, Curtis respondeu, fazendo sinal para Brian entrar. O coração de Brian disparou quando ele viu os lindos olhos azuis e o belo rosto de Curtis. Brian amava o jeito que Curtis olhava para sua camiseta do Pac-Man. Brian escondeu a rosa atrás de si enquanto entrava na cozinha; Zoe estava no telefone. Sentir o ar frio dali de dentro foi um alívio para sua pele.

Os pais de Curtis e Zoe eram médicos e trabalhavam no Centro Médico de Tucson até as sete. Eles não teriam folga nos próximos dias, o que significava que os garotos estariam sob suas próprias regras.

“Oh, oh, oh! Me conta sobre o seu novo vibrador”, brincou Curtis, imitando uma voz de menina para Zoe enquanto ela enrolava o fio do telefone e confabulava com sua melhor amiga, Michelle.

“Cala a boca...”, respondeu ela.

Então Brian foi até ela e ofereceu a rosa.

“Oh, para mim? Obrigada!”. Ela deixou cair o telefone no balcão da cozinha, pegando a rosa e abraçando Brian de lado. “Obrigada, querido!”

Brian virou-se para ela não perceber que ele estava escondendo algo embaixo da camiseta. “Por nada, Zoe”.

“Você tem namorada?”, ela perguntou. “Eu estou disponível”, ela sussurrou. Então ela inclinou a cabeça e lançou um olhar para Brian.

“Lamento dizer, mas eu gosto de uma garota da escola”. Era mentira, mas não inteiramente, porque a “garota” de quem ele estava falando era totalmente um bebê.

“Ok!”, disse Zoe. E ela continuou falando com Michelle. “Um cara muito fofo acabou de me dar uma rosa!”.

Curtis o levou para o seu quarto.

Quando chegaram ao quarto, Brian foi rápido e enfiou seus dedos no cabelo louro-avermelhado de Curtis, deixando-o todo bagunçado.

“Paquera”, disse Curtis, empurrando o braço de Brian com força para fazê-lo desistir.

Brian estava submisso porque estava apaixonado. Ele não empurrou Curtis de volta. Em vez disso, ele inclinou a cabeça porque estava todo apaixonado por Curtis.

Curtis assumiu que Brian estava fraco. Por que Brian não o empurraria de volta como costumava fazer? Curtis se perguntou e achou curioso.


Capítulo 3

Curtis fechou a porta do quarto e olhou para Brian com um grande sorriso.

Brian tirou uma revista debaixo da camiseta coberta de suor, era uma nova edição da Stag. “Eu comprei do Robbie, depois da academia, por dez dólares. Legal, né?”, Brian exclamou. Sentiu seu short ficar armado. Antes que Curtis pudesse responder, ele avisou: “Vamos deixar na sua casa, mas eu não quero nenhum rasgado nela. Custou dez dólares: quatro semanas de mesada!”. Ele também esperava poder usá-la para imaginar-se fazendo sexo com Curtis.

“Ok, não se preocupe. Vou tomar conta.”

Os olhos de anjo de Curtis se iluminavam enquanto folheavam a revista e viam as mulheres peladas.

“Isso me deixa com tesão”, explicou Curtis, arrumando seu short. “Eu queria transar, tipo agora mesmo. Eu queria comer a bunda dela”, disse ele. “Olha isso! Ela está usando fio dental”.

Ele estava deixando Brian excitado. Cada palavra fazia Brian querer fazer sexo com ele ainda mais. “O que você pensa sobre sodomia?”, ele perguntou. “Sobre comer o cu de uma garota?”.

“Eu faria isso”, disse Curtis. “Seria ótimo, mas eu não sei como ela se sentiria. Eu adoraria que uma garota gostasse disso”, disse ele. “Eu faria isso agora mesmo”.

“Eu também”, Brian disse com um sorriso. Ele estava morrendo de vontade de transar com Curtis. Curioso para saber como Curtis reagiria, Brian olhou para uma foto que mostrava as partes íntimas de uma mulher e disse: “Viados dão o cu para outros caras. Eles querem transar com eles. Foi o que Daniel me disse”. Daniel era o irmão de dezesseis anos de Brian.

“Ele ainda está namorando com Babe?”, Curtis perguntou, “Ele está?”

“Sim”.

“Viados gostam de comer o cu de outros caras, de dar e receber boquetes, e de se apaixonar por caras muito bonitos”, disse Curtis.
Suas palavras fizeram Brian se perguntar se Curtis seria gay. O que aconteceria se Brian tomasse a iniciativa? Ele tinha que ser cuidadoso. No entanto, ele tinha um plano.

“Olha essa boceta!”, disse Curtis, movendo os quadris para frente e para trás. “Que gostosa!”.

Apenas aquela visão dele fez as plantas dos pés de Brian formigarem de prazer. Era hora de testá-lo. “Curtis, vamos ao banheiro nos masturbar”.

“Você quer fazer isso para ver eu me masturbar”, disse ele. “Seria divertido, mas Zoe está aqui”.

Então, ouviram uma batida na porta. Curtis enfiou a revista debaixo do colchão. “Entre!”, disse ele, sentando-se na cama e tirando os sapatos.

O coração de Brian disparou quando viu os pés descalços de Curtis. Brian queria tocá-los e acariciá-los e mostrar a Curtis o quanto ele o amava.

Zoe olhou para Brian. “A Michelle vem aqui amanhã. A gente vai nadar. Se você quiser, pode vir nadar com a gente”. Ela realmente queria que ele fosse seu namorado. “A Michelle gosta de você”, ela acrescentou, rindo, e depois saiu.

“Ah, ela é muito nova”, Brian disse para Zoe enquanto ela andava pelo corredor e entrava na sala de estar. Michelle tinha onze anos, como Zoe.

Ele se virou e viu Curtis sorrindo para ele.


Capítulo 4

“Vamos falar sobre sexo”, disse Brian, “sobre o que gostamos”.

Curtis estava ficando excitado com a conversa.

Brian acrescentou: “Vamos falar sobre o que nos atrai”.

“Ok.”

“Eu amo pés, especialmente as solas dos pés. Eu não sei por que, mas eu adoro. Você gosta?”

“Sim, um pouco”.

“Eu quero ficar com uma pessoa, mas ela ainda não sabe disso”, confessou Brian. Espero que Curtis seja gay ou bi, pensou Brian. “Vamos ver”, disse Brian com o estômago se contorcendo. “Vamos ver”, repetiu ele segurando a mão de Curtis e sorrindo para ele. Seu estômago desceu ao centro da terra por vários segundos enquanto segurava a mão de Curtis.

Curtis sorriu. Ele não sabia o que responder, então beijou a bochecha de Brian.

Apaixonado, Brian abraçou Curtis, apertando-o com força, fazendo o peito de Brian palpitar. Então ele entrelaçou seus dedos nos dedos das mãos de Curtis. Brian beijou delicadamente os lábios de Curtis.

De repente, o telefone tocou. Curtis deu um salto e foi até a cozinha para atender. Brian o acompanhou feliz. Ele estava aliviado.


Capítulo 5

“O Brian pode passar a noite aqui?”, Curtis pediu para sua mãe pelo telefone. “Por favor?”

“Eu não posso”. Brian explicou: “Tenho que ir ao dentista amanhã cedo”.

“Ah, deixa pra lá”, Curtis disse ao telefone. “Tudo bem, mãe. Tchau”. Ele desligou. “Que droga”, ele disse, “Talvez você possa passar a noite amanhã. Podemos nadar”, disse Curtis, mostrando seus lindos dentes brancos.

“Tudo bem, eu vou pedir”.

“Por que esperar? Vamos nadar agora”, disse Curtis, esperando ver mais do corpo de Brian. Ele sabia que Brian sentia o mesmo por ele.

“Ok, mas vou ter que pegar um maiô”.

“Você pode pegar um meu”, disse Curtis enquanto olhava Brian. “Deve servir em você”.

Brian seguiu Curtis para o seu quarto.

Curtis sorriu ao trancar a porta.

Então, eles assistiram um ao outro despir-se. Curtis e Brian estavam bem na puberdade. Brian amou olhar para o pênis duro de Curtis, que se inclinava para a esquerda. Curtis amou o pênis de Brian, que era quase do mesmo tamanho do dele. Os dois eram circuncidados. Brian podia sentir as solas dos pés formigando quando Curtis pegou os dois maiôs. Os meninos riram um para o outro após se vestirem. Zoe viu os dois passarem pelo quarto e também se vestiu. Então os meninos passaram protetor solar e entraram na piscina.

Curtis nadou até Brian, na parte rasa, e eles lutaram. Brian prendeu Curtis com um golpe mata-leão e o fez implorar para ser libertado.

“Fala: eu chupo paus grandes”, Brian exigiu, rindo. “Fala!”

“Você chupa paus grandes”, disse Curtis, rindo.

Brian apertou-o com mais força enquanto Zoe se aproximava, passando protetor solar. “Fala que você chupa paus grandes”, ele ordenou.

“Eu chupo paus grandes”.

Brian disse: “Fala que você é viado”.

“Eu sou um viado”.

Então Brian ordenou: “Fala que você quer chupar meu pau”.

“Eu quero muito chupar seu pau”.

“Que gay”, disse Zoe caminhando para a piscina, franzindo a testa. “Vocês dois são gays?”

“Não”, eles mentiram, esperando que ela os aceitasse, pois os dois se preocupavam com a sexualidade deles.

Finalmente, Brian soltou-o e riu.

“Eu sou um escorpião marinho”, disse Curtis. Ele saiu da piscina para pegar um bote, em um pequeno depósito.

“Não existe escorpião marinho”, explicou Brian.

“Eu inventei. É uma invenção minha”.

Brian e Curtis entraram no bote, com Curtis sentado bem na frente de Brian. Uma leve brisa passou por eles, um ar fresco sob o sol quente do verão do Arizona.

Brian e Curtis subiam e desciam, agitando a água e fazendo-a derramar para fora da piscina.

“Vamos mergulhar da prancha”, sugeriu Curtis.

“Ok.” Brian o acompanhou.

Zoe sentou-se no banco, onde ficava a parte mais funda da piscina, ao lado do filtro, e observou Brian cair de barriga. Então, Curtis mergulhou feito uma bala de canhão.

Os garotos lutaram novamente, até suas pernas ficarem cansadas de tanto nadar. A essa altura, Brian segurava Curtis em outro golpe mata-leão na parte rasa. Brian provocou-o, empurrando seus quadris contra o traseiro de Curtis, empurrando-o para frente. Curtis deu uma risadinha em resposta. Então, Curtis deitou de bruços no bote, exibindo as plantas de seus pés. Brian sentiu seu coração disparar de pura excitação enquanto nadava atrás de Curtis e olhava para os pés dele. Para Brian, Curtis era o modelo de homem mais lindo de todos os tempos, e as plantas dos pés dele eram igualmente bonitas. Se Zoe não estivesse lá, ele teria feito uma massagem nos pés de Curtis. Por que eles não estavam sozinhos?

Finalmente, chegou a hora de Brian ir para casa jantar. Os meninos se trancaram no quarto de Curtis e se despiram. Brian segurou a mão de Curtis, em frente a um grande espelho.

“Lindos rapazes”, disse Curtis, deixando Brian ainda mais teso e excitado.

Depois se vestiram e Brian foi para casa de bicicleta. Ele mal podia esperar para ver Curtis novamente!

Enquanto isso, Curtis entrou no banheiro e fantasiou que fazia sexo com Brian.


Capítulo 6

De manhã, logo que chegou em casa após a consulta ao dentista, Brian foi até a casa de Curtis de bicicleta. Estava vestindo um maiô e uma camiseta velha. Ele riu para si mesmo enquanto se perguntava o que estava passando pela mente de Curtis. Será que Curtis também o amava? Será que ele se arrependeu do que aconteceu ontem?

Na casa de Curtis, Brian bateu na porta. Curtis atendeu. “Minha mãe e meu pai estão no trabalho”, disse Curtis, tentando descobrir se Brian estava tão feliz em vê-lo quanto ele. “A Michelle vai chegar logo”. Brian e Curtis sentiram seus corações palpitando.

“Vamos nadar”, disse Curtis. Ele e Brian passaram protetor solar e pularam na piscina. Zoe mudou de roupa e esperou ansiosa por Michelle, dentro de casa.

De bruços, Curtis ficou flutuando no bote, deixando os pés na beirada, balançando-os no ar. Brian levou o bote para a parte rasa tirando-o do campo de visão da porta de correr e segurou os pés de Curtis, fazendo seu coração disparar e as plantas dos seus pés vibrarem.

“Faz massagem?”, Curtis sussurrou.

Brian começou a massagear os pés de Curtis. Brian sentiu seu pênis começar a latejar. O coração de Brian batia rapidamente por Curtis e o estômago de Brian parecia a ponto de explodir a qualquer momento, com um milhão de borboletas. Ele sabia que era bi, mas estava curioso para saber se Curtis era bi ou gay. O cuzinho de Brian piscando fazia com que ele quisesse que Curtis o comesse ali mesmo.

Brian deliciou-se em esfregar os pés de Curtis. Ele pressionou o arco, os dedos e o calcanhar de Curtis, o que fez com que se sentisse muito excitado e apaixonado. Seus pés eram tão bonitos: a carne mais escura do calcanhar, a planta do pé, as pequenas rugas que se formavam quando Curtis massageava entre os dedos. Brian também admirava os dedos dos pés e os tornozelos de Curtis. Curtis estava realizado.

De repente, a porta de correr se abriu e as mãos de Brian congelaram. Zoe e Michelle vieram.

“Oie”, disse Curtis, fazendo um sinal de chifres com as mãos. Brian fez um rápido aceno.

“Ele foi o primeiro garoto a me dar uma flor!”, disse Zoe sorrindo para Brian. “Ele não é um amor?”

“Ele é fofo também”, disse Michelle, fazendo Brian corar. “Por que você não me dá uma flor?”

“Ok!”, disse Brian. “Talvez mais tarde. Eu te daria uma agora, se tivesse alguma por perto”.

“Obrigada, querido”, disse Michelle, deixando Brian mais excitado do que nunca com o fato de uma garota querer uma flor dele. Ele sabia que era bi, mas no momento ele só queria ficar com Curtis.

“Vamos nadar nus”, disse Zoe, “para ficarmos mais à vontade”. Na verdade, ela só queria ver Brian nu. “Vamos tirar a roupa”, e como ninguém respondeu, ela acrescentou “para nos tornarmos amigos mais íntimos”.

Curtis deslizou o bote até a parte rasa. Ele e Brian tiraram seus maiôs, jogando-os na borda da piscina. Então, Zoe e Michelle fizeram o mesmo, enquanto caminhavam pela borda. Brian acompanhou-as com o olhar e Curtis fixou seus olhos em Michelle. Então, as garotas pularam na água fria, refrescando seus corpos quentes.

Zoe sentia-se confortável em ficar nua na presença do irmão, pois frequentemente ficavam nus pela casa enquanto cresciam. O estômago de Michelle deu voltas e reviravoltas, mas ela se sentiu confortável assim que entrou na água.

Brian pulsava, principalmente por causa de Curtis, mas também porque ele adorava ver os corpos das garotas.

Zoe e Michelle cochicharam entre elas antes de se voltarem para os meninos. “Eu quero que você me foda”, disse Zoe, sorrindo para Brian.

Brian coçou a cabeça, pensando no assunto.

“Estamos indo para o colegial, e você ainda está no ginásio. Você é muito nova para fazer sexo”, Curtis retrucou, em defesa da irmã.

“Ok.” Brian concordou espremendo os lábios.

Zoe e Michelle riram uma para a outra. “Talvez outra hora”, disse Zoe, olhando para Brian.

“Talvez, quando você tiver idade suficiente”, disse Curtis, querendo que sua irmã fosse uma mulher respeitável.

Zoe e Michelle fizeram ondas com o bote até a água da piscina derramar para fora.

Zoe queria ter os lábios de Brian em seus lábios. Ela não podia esperar nem mais um minuto. “Brian, me beija, me ensina a beijar?”, Zoe perguntou, esperando que ele a beijasse.

“Não!” Curtis disse, fazendo Brian corar.

“Eu sou gay”, disse Brian com uma expressão séria, decidindo ser honesto. “Eu sou bissexual, como David Bowie”. Brian estava curioso para saber como as garotas reagiriam à sua sexualidade. Ele realmente queria namorar Curtis e queria que Zoe soubesse que ele amava seu irmão.

Os queixos de Zoe e de Michelle caíram até o fundo da piscina.

“Sério? Não vamos contar a ninguém”, prometeu Zoe.

“Vou manter isso em segredo. Não vou contar”, disse Michelle, desejando que Brian não fosse pego.

“Por favor, não conte para ninguém, ok? Por favor!” Brian pediu com muita gentileza. Ele imaginou ser espancado e excluído na escola. Daniel contou a ele sobre um menino gay no colegial que teve que desistir porque ele assumiu, e então foi espancado e ameaçado por outros garotos que eram extremamente intolerantes.

“Nós não vamos contar”, Michelle respondeu.

“Vou guardar seu segredo”, Zoe prometeu.

“Eu também sou gay”, disse Curtis, decidido a ser honesto com a irmã. Ele olhou diretamente para ela. “Mas não conte a ninguém”.

“Vocês dois estão namorando?”, Zoe perguntou, fazendo seu irmão corar. Como eles não responderam, ela pressionou: “Vocês estão?"

“Mais ou menos”, Brian disse, sorrindo, o que fez Curtis corar ainda mais.

“Eu sabia que vocês dois eram gays”, Zoe anunciou. “Eu simplesmente sabia”, ela acrescentou, fazendo o estômago de Curtis parar de revirar porque sua sexualidade não era uma surpresa completa para ela.

A galera se divertiu nadando até a hora de Brian e Michelle irem para casa jantar. Mas Brian voltaria para passar a noite.


Capítulo 7

Naquela noite, Brian foi até a casa de Curtis de bicicleta. Ele tinha outro plano. Ele estava trazendo algo com ele, que estava escondido em sua mochila, junto com uma muda de roupas limpas e sua escova de dentes.

Brian, Curtis e Zoe jogaram Monopoly duas vezes, até a hora de dormir. Brian e Curtis venceram, uma vez cada um. Era quase onze e meia da noite quando todos foram para a cama. Curtis e Brian tiveram permissão para ficar acordados até mais tarde no quarto de Curtis, se ficassem em silêncio.

Curtis trancou a porta e os meninos vestiram suas cuecas boxer. Momentos depois, eles se beijaram e se abraçaram. Foi o primeiro beijo francês da vida deles. Curtis queria ficar com Brian para sempre. Brian queria ficar com Curtis.

Curtis tirou a cueca e Brian fez o mesmo.

Curtis estava deitado de bruços em sua cama enquanto Brian massageava os pés de Curtis, sentado ao pé da cama. Brian amava tanto Curtis! Ele desejou que Curtis fosse seu único amante. Brian beijou cada um dos pés de Curtis várias vezes, fazendo seu coração e planta dos pés vibrarem. Seu ânus torcia tanto que ele quis ficar de quatro e se entregar para Curtis naquele momento. Brian moveu um dos pés de Curtis para o lado da cama e esfregou o pênis na planta do pé de Curtis.

“Seus pés estão se sentindo bem e amados?”, Brian perguntou, esperando que Curtis devolvesse o favor e massageasse seus pés.

“Sim”.

Brian e Curtis ficaram parados quando Brian terminou. Brian enfiou a mão na mochila e tirou um marcador de texto que ele trouxe.
“Estou muito apaixonado por você”, ele disse baixinho. “Vamos ser amantes”.

“Tudo bem. Estou apaixonado também”, disse Curtis.

“Olha”, disse Brian enquanto ele coloria a ponta do pênis.

“Eu vou fazer isso também”. Curtis sorriu e pegou o marcador, fazendo o mesmo que Brian fez. Então, Curtis e Brian admiraram seus belos corpos no espelho.

“Nós nos amamos”, disse Curtis, segurando a mão de Brian. “Por favor, me ame”, disse ele, segurando a mão de Brian um pouco mais forte, “por favor!”.

“Eu te amo”. Brian abraçou Curtis com força.

Curtis levantou-se e tirou duas fitas azuis de cabelo, da gaveta de cima de sua cômoda.

“Eu peguei isso de Zoe”, disse ele. “Aqui”, ele entregou uma para Brian. “Coloque uma no seu pulso”. Em um piscar de olhos, os dois estavam usando a fita em seus pulsos.

“Isso nos simboliza”, disse Curtis. “Eu te amo”. Ele encontrou os olhos de Brian e inclinou a cabeça. “Muito!”, ele acrescentou, abraçando-o.

“Estou apaixonado por você também”, respondeu Brian, abraçando-o de volta. Ele desejou que ficassem juntos para sempre.
Brian recuou e segurou seu pênis ereto. “Vamos nos masturbar”, disse ele, certificando-se de manter a voz baixa.

“Ok.”

Brian e Curtis se ajoelharam frente a frente, e Curtis terminou primeiro, deixando Brian se perguntando se ele queria fazer sexo de verdade.

Mas Brian não achou que deveria fazer naquele momento. Talvez, quando já estivesse no colegial, ele pensou. Ele demorou para terminar e Curtis observou cada movimento. Curtis assistiu deslumbrado!

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Sobre a história:

Para leitores maduros, maiores de 18 anos. Brian, de treze anos, bissexual, apaixona-se por Curtis, um garoto muito fofo da rua de baixo. Será que Curtis se apaixona por Brian?

Sobre o autor:

A Nudez de Afrodite: Uma História de Amor Gay no Despertar da Maturidade é o segundo romance gay do autor. Maxwell mora no sudoeste dos Estados Unidos. Para saber mais sobre o autor, visite www.maxwellcarlsen.com.